31.8.11

Turquia - Istambul

Istambul - Cisterna da Basílica - 532 D.C

Observo a eternidade como um jogo, onde se adença o tempo que se esvai por entre as minhas mãos. Estou mais próxima dessa chama brusca que se enrosca nas trevas como um dragão. Recordo no silêncio a tranquilidade da voz. A batida de cada braçada que repete os gestos. O sono que se agita esvoaçando por entre as sombras que impacientam os recantos. Os discursos mudos. Palavras que dançam a meia luz, ao sabor do vento. O luar suspenso. E, a caminhada feita entre as duas torres, rumo a um paralelo que brilha para além do tempo.

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