para a Ana Teresa Pereira
ágil, estalava a tarde, lá fora,
nos passos seguros de quem não tem
temor aos versos. acabara ali
‘O Verão Selvagem dos Teus Olhos’,
aquele lugar fundo de água
e de flores onde um cão zeloso
guarda ainda uma biblioteca
e o segredo maior da tempestade.
sem dizer uma palavra,
fui fechando atrás de mim
as alamedas de Manderley,
e saí para comprar uma magnólia.
Renata Correia Botelho in Telhados de Vidro nº12
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