Primaveras extasiadas, espaços brancos, flores desmedidas. Verões tranquilos na sombra de árvores frondosas e do barulho do mar que subia através do silêncio das rochas. Olho para a tua cadeira, espaço e corpo ausente. Fecho os olhos e em volta as montanhas sulcam cantigas côncavas nas areias da memória. Tudo permanece vivo. A voz, a luz, o deslizar da sombra. Planetas que giram num espaço azul. Só a água fala no interior da terra.
Fotogr: CRV©
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